Blog de Biologia e Geologia

"Para dar ordens à Natureza é preciso saber obedecer-lhe" - Francis Bacon

Apreciação global do blog

Published by Sérgio Costa under on 23:57

Pensámos que este blogue acaba o ano com um saldo positivo.

A criação desta página foi bastante interessante e desafiadora para nós, visto que permitiu o desenvolvimento das nossas capacidades a nível da utilização da internet como meio informativo, o que é uma mais-valia nos tempos que correm. Através deste blogue, pudemos expor os nossos conhecimentos a nível global, o que é bastante gratificante.

Porém, a manutenção do blogue envolve bastante tempo, tempo do qual nem sempre dispomos. Também consideramos que nos devia ter sido dada alguma preparação acerca de como trabalhar no blogue (como é o caso do HTML), o que não se verificou, tornando a tarefa ainda mais complicada.

Apesar de tudo, esta pareceu-nos uma iniciativa interessante.

Relatório da Actividade do Enxofre

Published by Pedro Maurício under on 23:55

Tabela de Resultados


Local de arrefecimento

Lâmina de vidro

Cadinho metálico

Rolha de cortiça

Velocidade de arrefecimento

Arrefecimento rápido

Arrefecimento à temperatura ambiente

Arrefecimento lento

Grau de cristalização

Nulo*

Baixo*

Elevado*

Estrutura

Textura vítrea*

Textura afanítica*

Textura fanerítica*

*Tendo em conta as condições de formação


Conclusões:

  • Quanto maior for a velocidade de arrefecimento, menor vai ser o grau de diferenciação dos cristais;
  • O enxofre liberta fumos sufocantes, devendo por isso ser fundido na hotte;
  • Quando se deitou o enxofre fundido na lâmina de vidro, devido à grande diferença de temperaturas, a lâmina quebrou devido ao choque térmico;
  • Na placa fria (lâmina de vidro), visto que a velocidade de arrefecimento foi muito rápida, quase instantânea, houve a formação de uma material vítrea;
  • No cadinho, como o arrefecimento foi feito à temperatura ambiente, verificou-se uma diferenciação de cristais, embora pouco significativa;
  • Na rolha, visto que a cortiça é um óptimo isolante, o arrefecimento foi bastante lento, permitindo assim a formação de cristais bem definidos.



Aquecimento global - O flagelo da humanidade

Published by Sérgio Costa under , on 23:46

O dióxido de carbono é uma substancia natural, resultado quer de actividades geológicas quer biológicas e tem uma grande importância em variadíssimos processos que ocorrem actualmente (como é o caso da fotossíntese e do efeito de estufa por exemplo).

O problema com que nos deparamos actualmente, não tem a ver com a presença deste gás na atmosfera (que é fundamental) mas sim com a sua elevada concentração. Antes da revolução industrial, quando a poluição atmosférica era ainda pouco significativa, a concentração de CO2 na atmosfera estima-se que eram de sensivelmente 280 ppm (partes por milhão), sendo este valor considerado um valor razoável. Quando se realizaram as primeiras medições no final da década de 1950 este valor era já de 315 ppm. Actualmente estes valores encontram-se nos 380 ppm e estão a subir a uma velocidade de 2 ppm por ano.

A tecnologia de produção tem sofrido várias evoluções sendo que os novos painéis fotovoltaicos de filmes finos CIGS reduzem a utilização de matéria prima de 1 kg/m2 para 10g/m2. Esta diminuição da matéria prima é importante pois torna mais barata a produção sendo por isso mais competitiva.

Esta tecnologia tem ainda algumas desvantagens principalmente devido ao baixo rendimento dos painéis e à necessidade de grandes áreas, por esta razão tem-se vindo a por em causa a viabilidade de centrais fotoeléctricas centralizadas pensando-se que este tipo de energia funcionaria melhor de forma descentralizada baseada em microgeração espalhada por todo o território (produção doméstica por exemplo).

Energia hídrica

Este tipo de energia tem um papel predominante na produção a nível nacional e internacional. A construção de barragens possibilita a produção de grandes quantidades de energia eléctrica sendo que permite também o controlo do leito dos rios e o abastecimento de água.

No entanto este tipo de energia, embora renovável, tem grandes impactes ambientais, pois fragmenta os rios não permitindo que os peixes passem de um lado para o outro da barragem o que favorece o isolamento das populações, impede que certas espécies de peixes (como é o caso do salmão) possam desovar no rio, inundam vales que por vezes são ricos em fauna e flora, para além disso as albufeiras criadas pelas barragens aumentam as perdas de água por evaporação e são emissoras de gases de efeito de estufa.

Actualmente pondera-se o uso de pequenas centrais hídricas cujos custos e impactos são significativamente menores.

Energia eólica

A energia eólica tem vindo a tornar-se cada vez mais importante como fonte de energia renovável, tendo já, em alguns meses, ultrapassado a produção de energia hídrica. Este tipo de energia apresenta baixos impactos ambientais (mas não nulos) e tem elevado potencial como produtora de energia. A sua tecnologia (e as dimensões das turbinas) tem vindo a aumentar consideravelmente sendo que os novos aerogeradores produzem cerca de 20 vezes mais energia do que produziam há duas décadas atrás. Também na produção de energia eólica Portugal tem vindo a destacar-se sendo que em 2007 foi classificado em 5º lugar na lista de nova potência instalada (o que é bastante bom principalmente tendo em conta as dimensões do país). Alguns avanços foram feitos nesta tecnologia nos últimos anos, principalmente na microgeração, entre estes encontra-se a diminuição do ruído que é actualmente considerado uma das maiores desvantagens da tecnologia.

Energia das ondas

Este tipo de produção de energia encontra-se ainda muito pouco desenvolvido não tendo grande representatividade a nível mundial. Encontra-se no entanto em fase de pesquisa, nomeadamente em Portugal e espera-se que esta tecnologia se prove viável o que seria muito positivo para o nosso país uma vez que a sua costa é bastante extensa.

Energia geotérmica

Este tipo de energia pode ser utilizado para a produção de energia eléctrica (recursos de alta entalpia) ou para o aquecimento e arrefecimento de edifícios (recursos de baixa entalpia).

Os recursos geotérmicos de alta entalpia têm uma elevada produção em alguns locais como é o caso dos Açores (onde esta representa entre 25 a 35 % da energia produzida) e da Islândia. Infelizmente as fontes de energia geotérmica de alta entalpia são escassas e por isso a sua utilização é limitada.

Já os recursos energéticos de baixa entalpia são abundantes e de fácil utilização no aquecimento e refrigeração de habitações. A circulação de água a uma temperatura de cerca de 20 ºC faz com que no inverno esta dê à casa um temperatura superior à ambiente (aquecendo esta) e no Verão a temperatura de 20ºC seja refrescante comparativamente à temperatura exterior.

Poupança começa em cada um de nós

Embora algumas destas formas de redução do impacto ambiental estejam ligadas à tecnologia e às medidas do estado, o desenvolvimento sustentável não será possível de alcançar sem a colaboração de cada um de nós. O estilo de vida que a maior parte de nós adopta actualmente é insustentável e por isso é necessário que se mobilize a população para este problema, cada um pode tomar as suas próprias medidas que, em conjunto com as das outras pessoas, trazem vantagens extraordinárias.

Para isso vimos propor algumas medidas que podem adoptar de forma a reduzir a pegada ecológica:
• Utilização dos transportes públicos
• Adesão a formas de energia renováveis (painéis fotovoltaicos, micro aerogeradores, sistemas de energia geotérmica, colectores solares)
• Separação do lixo
• Redução do uso de aquecedor e ar condicionado (pode-se por exemplo abrir as janelas de manhã e à noite de forma a arrefecer a casa)
• Não deixar as fichas ligadas à tomada quando já não se está a utilizar o aparelho pois dão-se perdas de energia
• Utilização de veículos híbridos
• Não deixar os aparelhos em stand-by
• Reduzir a utilização de água (banho de chuveiro, lavagem do carro com esponja, lavagem dos passeios sem recurso à mangueira…)
• Ter cuidado com a eficiência energética da casa pois em muitos casos esta leva a elevadas saídas (ou entradas) de calor levando a que se tenha que aumentar o uso do ar condicionado.


É fundamental que se desenvolva a consciência ambientalista da população pois só assim é possível conbater o aquecimento global, apenas um esforço coordenado pode impedir que as consequências desta crise ambiental sejam ainda muito mais profundos do que o que já são. Não podemos esperar que os governos façam o que compete a toda a gente, preservar o ambiente. Sem a cooperação da população as medidas dos governos são ineficientes. É preciso agir e não podemos continuar a fingir que este problema é algo com "tempo para ser resolvido".É necessária uma acção imediata antes que todo o planeta sofra pelos nossos erros.


Referências:
Revista National Geographic Portugal Novembro de 2007
Revista National Geographic Portugal Junho de 2008
Revista National Geographic Portugal Junho de 2009

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Relatório da actividade experimental da Porosidade

Published by Pedro Maurício under on 23:25




Procedimento:



  1. Colocou-se 150 mL de água numa proveta;

  2. Adicionou-se 150 mL de areia na mesma proveta

  3. Aguardou-se alguns minutos para que ocorresse a deposição completa dos sedimentos;

  4. Mediu-se o volume de água na proveta;

  5. Determina-se o valor de água e areia adicionado (300mL);

  6. Calcula-se o volume dos poros, subtraindo ao volume de material adicionado (300mL) o volume verificado na proveta;

  7. De seguida realizou-se o seguinte cálculo:











  8. Concluiu-se assim que o valor de porosidade era de 33,4 %.





Factores que influenciam a variação de resultados da actividade:



  • Quantidade de areia;

  • Quantidade de água;

  • Medição menos rigorosa dos valores;

  • Existência de sedimentos sem grande calibração;

  • Diferentes métodos de realização do trabalho.

Published by Sérgio Costa under on 20:07

Utilização sustentável da escala de Mohs

Efectua-se o teste da risca do vidro com o material. Caso este risque o vidro e não seja riscado por ele sabe-se que a sai dureza é superior a 6. Caso o material e o vidro se risquem mutuamente, ou não se risquem mutuamente, então a dureza do material é de 6. Caso este não risque o vidro e seja riscado por ele a sua dureza será inferior a 6.

Caso a dureza do material seja inferior a 6 deve-se realizar o mesmo procedimento com o canivete, podendo-se tirar conclusões aproximadas das que foram tiradas com o vidro: se este for riscado pelo canivete a sua dureza estará compreendida ente 5 e 6. Se este não for riscado pelo canivete deduz-se que a sua dureza será inferior a 5.

De seguida utiliza-se o mesmo procedimento com a moeda de forma a determinar se a dureza do material é inferior a 3 ou se está entre 3 e 5. Caso se verifique que a dureza é inferior a 3 deve-se realizar um último teste com um material não pertencente à escala de Mohs: a unha, utiliza-se esta para determinar se a dureza do material está no intervalo de valores [2,3] ou se esta é inferior a 2.

Por fim e após se determinar o intervalo procede-se à utilização dos termos da escala de Mohs, começando por se usar o termo com maior dureza dentro do intervalo determinado. Caso o material seja riscado por este termo e não o risque a sua dureza será inferior à do termo da escala. Se estes se riscarem mutuamente, ou não se riscarem mutuamente, o material a ser estudado terá a mesma dureza do termo da escala de Mohs apresentado.

É importante que a escala de Mohs seja utilizada deste modo pois assim a escala poder-se-á preservar por muito mais tempo não se degradando com tanta rapidez. Caso não se usem estas regras a escala de Mohs rapidamente se encontrará desgastada (principalmente nos termos de menor dureza) o que levará a que se tenha que se adquirir uma nova o que leva não só a um maior gasto dos recursos económicos como também dos recursos ambientais.

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Modificações

Published by Sérgio Costa under on 18:16

Foram modificados os seguintes posts:

"Isostasia"
"Meteorização e erosão"
"Microcefalia, o gene ASPM e a evolução do cérebro humano"
"Conceitos de androceu e gineceu"
"Definições de Simbiose, Ser Autogenético e Invaginação"
"Dados de apoio ao Darwinismo"
"Relatório da actividade laboratorial sobre zonas de Vertente"




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Para um momento de descontracção

Published by Sérgio Costa under on 18:20



Um pouco Lamarckista não acham?

Banco de Imagens

Published by Pedro Maurício under on 15:09

Neste tópico encontra-se um banco de imagens relativas à actividade laboratorial referida no tópico anterior, tal como no exemplo que se segue
Caso queira ver mais, clique em [leia mais]






Fig 1: Areia fina seca


Fig 2: Areão seco



Fig 3: Areia grossa seca



Fig 4: Calhaus secos



Fig 5: Areia fina humedecida





Fig 6: Areão humedecido




Fig 7: Areia grossa humedecida





Fig 8: Calhaus humedecidos




Fig 10: Areia fina saturada em água

Fig 11: Areão saturado em água


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Relatório da Actividade Laboratorial

Published by Pedro Maurício under , , , , , , on 03:11



Teoria: Ocupação antrópica e problemas de ordenamento


Questão central: Será que a presença e a concentração de água afecta a estabilidade dos terrenos?


Princípios:


Ângulo de atrito é a amplitude do ângulo do terreno a partir da qual se dá o deslocamento do objecto (neste caso o deslocamento do solo). O ângulo de atrito depende dos materiais que constituem o solo e também das condições deste (presença de água, existência de vegetação…). Quando o ângulo do terreno é superior ao ângulo de atrito do solo dá-se o deslizamento do solo causando por isso um fenómeno de desabamento de terras.


As zonas de vertente são uma das formas básicas de relevo, são locais de instabilidade geomorfológica, implicando por isso que os materiais geológicos situados nas zonas superiores tendam a ser mobilizados para as zonas inferiores, com consequências por vezes graves, em termos de perdas de vida ou de bens materiais.


Os movimentos de massa consistem em deslocamentos de grandes quantidades de material rochoso e solo. Estes movimentos dão-se geralmente devido à força da gravidade sendo uma das situações mais comuns de movimentos de massa os desabamentos de terra que ocorrem nas zonas de vertente. Alguns dos factores que podem favorecer estes movimentos são: a falta de vegetação, solos alagados (ensopados em água) e declives muito acentuados.


Uma vertente instável é uma zona de vertente que, devido a factores variados, apresenta pouca estabilidade, existindo fortes probabilidades de se darem movimentos de massa. Esta instabilidade pode ser devida a um elevado declive ou à falta de vegetação recentemente abatida (incêndio ou desflorestação).


Força da gravidade é uma força de atracção mútua que se estabelece entre os corpos com massa. Na terra esta força é especialmente relevante no que diz respeito à atracção que a terra exerce sobre os outros corpos atraindo estes para o seu centro. É esta força que leva a que os materiais suspensos caiam e é muito importante no que diz respeito ao deslizamento de terras.


Conceitos:


Ângulo de atrito


Movimentos de massa


Tensão superficial


Forças de resistência


Inclinação da vertente


Transporte


Erosão


Força da Gravidade


Zona de Vertente


Registo de medições






Observações/ Discussão



  • O material que apresenta maior ângulo de atrito a seco é a areia grossa.

  • O material que apresenta menor ângulo de atrito quando humedecido é o areão.

  • Os materiais que deslizam com maior velocidade a seco são os calhaus e o areão, e o material que desliza com maior velocidade quando humedecido é a areia fina.

  • O material que desliza com menor velocidade a seco é a areia fina e os materiais que deslizam com menor velocidade quando humedecidos são o areão, a areia grossa e o calhau.

  • Na realização da experiência observou-se que quanto maior é a presença de água, maior é o ângulo de atrito.

  • Em média, quanto maior é o ângulo de atrito, maior é a velocidade de deslizamento.




Conclusão



  • O material que apresenta maior ângulo de atrito a seco é a areia grossa.

  • O material que apresenta menor ângulo de atrito quando humedecido é o areão.

  • Os materiais que deslizam com maior velocidade a seco são os calhaus e o areão, e o material que desliza com maior velocidade quando humedecido é a areia fina.

  • O material que desliza com menor velocidade a seco é a areia fina e os materiais que deslizam com menor velocidade quando humedecidos são o areão, a areia grossa e o calhau.

  • Na realização da experiência observou-se que quanto maior é a presença de água, maior é o ângulo de atrito.

  • Em média, quanto maior é o ângulo de atrito, maior é a velocidade de deslizamento.

  • Através da realização desta actividade laboratorial, foi possível concluir que a estabilidade dos terrenos é influenciada pela presença e concentração nos terrenos.

  • Verificou-se que os materiais, quando húmidos, se apresentam mais estáveis, ao contrário de quando se apresentam completamente saturados em água ou secos.

  • É necessário referir que os resultados não terem coincidido com o esperado, visto que, ao contrário das expectativas, a areia fina saturada em água apresentou um ângulo de atrito muito elevado, devido á falta de abundância de água.

  • Aplicando agora a experiência ao quotidiano, podemos concluir que se devem evitar construções em zonas de declive acentuado, visto que as oscilações da concentração de água no solo podem levar á ocorrência de movimentos de massa.


Isostasia

Published by Sérgio Costa under , , , , on 19:45

A isostasia consiste no equilíbrio gravitacional entre as diferentes porções do solo. Qualquer paisagem que não esteja sobre o efeito de mecanismos geológicos, que levem ao desenvolvimento de cadeias montanhosas, têm a tendência para atingir a isostasia, ou seja atingir o equilíbrio gravitacional. Este equilíbrio é atingido através da aplanação das zonas de maior relevo levando por isso há formação de paisagens planas.

A isostasia é adquirida através de processos de meteorização e erosão. Este processos ocorrem em todas as cadeias montanhosas, quer estas estejam em crescimento ou não. No caso das cadeias montanhosas em crescimento o que acontece é que o seu crescimento é superior à erosão que sofrem.

No entanto não se dão anomalias gravimétricas o que leva os cientistas a supor que as montanhas têm “raizes” profundas formadas por rochas de baixa densidade.








Fig.2 Resultado que de facto se observa em medições gravimétricas das zonas montanhosas.


Assim sendo ficamos a perceber o porquê desta normalidade nos registos gravimétricos das zonas montanhosas. A maior massa presente na montanha em relação ao vale é depois compensada pelo facto de esta possuir uma “raiz” profunda de material pouco denso.
É agora importante perceber como se comporta esta “raiz” durante o processo de erosão da montanha.

Quando a montanha é erodida, esta erosão dá-se na parte exposta da montanha, sendo que, por isso, o volume da parte superior da zona de relevo diminui, assim sendo há um desiquilibrio entre o volume de solo superior e o volume de solo da dita “raiz”. Assim sendo dá-se a ascensão dos materiais da raiz de forma a que ocorra um ajustamento isostático e que as proporções entre a raiz da montanha e a parte superior desta voltem a apresentar valores normais.






Fig. 3, 4 e 5 - Processo de erosão da montanha e subida da "raiz".


A isostasia é um processo segundo o qual os ambientes geológicos atingem o equilíbrio com o meio. Este mecanismo é particularmente interessante uma vez que nos perceber o porquê de antigas zonas montanhosas serem agora planícies (como é o caso da planície Alentejana). Esta teoria explica também o porquê de quando uma montanha é erodida a sua "raiz" não permanecer intacta provocando anomalias gravimétricas negativas

Referências:
http://sites.google.com/site/geologiaebiologia/tect%C3%B3nica-de-placas/teoria-da-isostasia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isostasia
http://www.ufrgs.br/geociencias/cporcher/Atividades%20Didaticas_arquivos/Geo02001/Isostasia.htm


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Meteorização e erosão

Published by Sérgio Costa under , on 15:33

A erosão consiste basicamente na remoção física dos materiais resultantes da meteorização. Estes separam-se do bloco rochoso constituindo assim sedimentos.

A meteorização é já mais complexa existindo várias formas pelas quais esta se pode processar. Existem dois tipos principais de meteorização: meteorização física e meteorização química. Estes dois processos ocorrem muitas vezes em simultâneo na mesma rocha, a qual é sujeita a transformações ao nível químico de forma a tornar-se mais estável no novo ambiente e também é sujeito a uma desagregação mecânica que constitui a erosão física.

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Microcefalia, o gene ASPM e a evolução do cérebro humano

Published by Sérgio Costa under , , , on 21:28

A microcefalia é uma doença de carácter hereditário na qual o doente tem um cérebro bastante menor que o normal. Esta diminuição do volume cerebral leva a um menor coeficiente de inteligência por parte das pessoas afectadas. Esta doença é particularmente frequente no Paquistão devido ao facto de grande parte dos casamentos se dar entre familiares directos dando-se por isso uma maior probabilidade de dois genes recessivos para a mesma característica se encontrarem presentes no indivíduo.

A causa desta anomalia está presente no gene ASPM ("Abnormal Spindle-like, Microcephaly-associated"), que produz uma proteína denominada também ASPM. Esta proteína é de extrema importância para o funcionamento dos neuroblastos (células com elevada totipotência que levam à formação do cérebro). Quando o gene é mutado o que se passa é que a proteína é alterada não tendo por isso as mesmas funções, sem esta proteína no seu estado normal, o funcionamento dos neuroblastos é reduzido e por isso o cérebro não cresce até os níveis normais, levando a uma diminuição do volume cerebral, que tem como consequência a diminuição das capacidades cognitivas.

Referências:
http://en.wikipedia.org/wiki/ASPM_(Gene)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Microcefalia
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=326




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Dados de apoio ao Darwinismo

Published by Pedro Maurício under , , , , , on 21:40

Para a formulação da teoria Darwiniana, Charles Robert Darwin apoiou-se em dados geológicos, dados Biogeográficos e na Selecção artificial.

Dados Geológicos
Durante a sua viagem no Beagle, Darwin observou diversos fósseis, encontrando mesmo fósseis de animais marinhos nos Andes, a cerca de 3000 metros de altitude, o que permitiu mostrar que este local já havia estado submerso. Isto permitiu mostrar que as mudanças geológicas são lentas e graduais.

Darwin também se apoia em outros dois princípios do geólogo Charles Lyell (1797-1875) que defende que as leis naturais são constantes no tempo e no espaço e que factos do presente explicam factos do passado. Assim, Darwin conclui que tal como acontecia na geologia, também os seres vivos deviam ter evoluído de forma lenta e gradual, em que estes teriam experimentado ao longo do tempo mudanças contínuas e graduais, inicialmente imperceptíveis, mas que com o tempo acabariam por ter um grande significado.


Dados Biogeográficos
Na visita às ilhas Galápagos, Darwin notou que existiam sete espécies de tartarugas gigantes e catorze espécies de tentilhões que, apesar de possuírem algumas características diferentes, especializadas para diferentes condições, os seres eram muito semelhantes entre si, o que o fez supor que teriam um ancestral comum a partir do qual as diferentes espécies se diferenciaram de acordo como o que seria mais favorável no ambiente em que viviam.

Selecção artificial
Darwin, como columbófilo, constatou que através da selecção artificial de certas características, conseguia obter, após algumas gerações e com cruzamentos planeados, um ser com essas mesmas características. Desta forma, Darwin concluiu que tal também pudesse ocorrer na Natureza, a um ritmo mais lento, gerado pelas alterações ambientais: a selecção natural. Assim, ao longo do tempo as espécies tenderiam a evoluir segundo padrões que tornassem mais fácil a sua sobrevivência no meio, facilitando assim a "conservação" da espécie.

Referências

"Terra, Universo de Vida"-Biologia (ano 2), Porto Editora, 2008


Published by Sérgio Costa under , , , , , , , , on 22:24

 

Lamarckismo

Darwinismo

Neodarwinismo

Ambiente

Funciona como um "motor" da evolução, a causa da evolução dos seres vivos é tornarem-se mais aptos ao ambiente.

Tal como no Lamarckismo, o ambiente é a causa da evolução, este condiciona a evolução, esta dá-se de forma diferente em locais com condições ambientais diferentes.

Tal como no Darwinismo, o Neodarwinismo afirma que o ambiente é a causa da evolução, esta dá-se para que os seres vivos se tornem mais aptos à sobrevivência num dado ambiente.

Variabilidade

Não existe variabilidade intra-específica.

Existe variabilidade intra-específica e esta tem uma importância muito grande nos mecanismos evolutivos.

Existe variabilidade intra-específica (variabilidade genética), ao contrário de Darwin, os Neodarwinistas têm conhecimento da existência de genes e de variabilidade genética.

Mecanismos de evolução

Vontade dos seres vivos em mudarem como forma de se adaptarem às condições do meio. O esforço continuo ( ao longo de várias gerações) por parte dos seres vivos para se adaptarem leva a que este adquiram novas características.

A evolução dá-se através da selecção natural, os animais mais aptos têm maiores probabilidades de sobrevivência e tornam-se por isso mais abundantes.

Tal como no Darwinismo, a evolução dá-se através de um mecanismo chamado selecção natural no qual os indivíduos melhor adaptados têm maiores probabilidades de sobreviver e prosperar.

Transmissão das características

Dá-se a transmissão das características adquiridas pelo organismo que se esforçou para as obter.

Dá-se a transferência das características que os progenitores já possuíam. No entanto, apenas os organismos mais aptos conseguem chegar à idade adulta e reproduzirem-se, por isso as características transmitidas às gerações seguintes são características de seres mais aptos ao ambiente, sendo que, por isso, as gerações sucessivas estão melhor adaptadas ao ambiente (reprodução diferencial).

Dá-se a transferência da informação genética dos progenitores. Apenas os seres mais aptos sobrevivem e chegam à idade adulta, por isso, apenas estes transmitiram a sua informação genética às gerações seguintes. Assim sendo, o genótipo das seguintes gerações conterá genes de características que proporcionam ao ser uma maior capacidade de sobrevivência no meio em que vive.

Definições

Published by Sérgio Costa under , , , on 21:17

Simbiose

A palavra simbiose deriva do grego e significa modo de vida em conjunto. A simbiose consiste numa relação entre dois seres vivos, de espécies diferentes, na qual ambos beneficiam dessa relação. Na simbiose, ao contrário do mutualismo, a separação dos indivíduos resultará na morte destes. A simbiose consiste numa relação entre dois seres vivos de tal forma próxima que por vezes é difícil de perceber se são dois indivíduos separados ou se se trata de um indivíduo apenas.
Um exemplo muito conhecido deste tipo de relação é a relação de simbiose existente entre algas e fungos, constituindo assim os líquenes. Existem também outros exemplos como no caso de alguns protozoários que vivem no tubo digestivo de alguns animais, nomeadamente os herbívoros, uma vez que estes animais não conseguem digerir a celulose, os protozoários existente no tubo digestivo digerem esta tornando por isso mais eficiente a digestão destes animais. Os protozoários têm assim uma fonte assegurada de alimento e abrigo.

Tipos de simbiose:

-Mutualismo: tipo de simbiose na qual os organismos cooperantes, ou simbiontes, obtêm um benefício mútuo.

-Parasitismo: tipo de simbiose em que um organismo satisfaz suas necessidades provocando danos ao outro.

-Comensalismo: tipo de simbiose que ocorre quando dois animais diferentes, não parasitas, dividem o alimento. Esta relação é inofensiva para ambos que, em muitos casos, obtêm vantagens mútuas.

Invaginação

A invaginação é uma penetração natural de uma formação de células num conjunto com cavidade ou depressão, no seio de outra zona celular do mesmo órgão, de uma forma mais simples, são curvaturas da membrana celular para o interior da célula.

Ser autogénico


Ser autogénico é um indivíduo que se forma e se desenvolve a partir dele mesmo, não havendo assim variabilidade genética.